Como forma de assinalar o nascimento de Louis Braille, criador do sistema de leitura e de escrita Braille, realizou-se na passada Quinta Feira, 4 de Janeiro, na escola Mestre Arnaldo Louro de Almeida uma sessão de leitura do conto “O Caramelo da Leonor”, uma história da escritora Daniela Santiago, editada com versão em braille.
Este conto foi lido em simultâneo, pela Dra. Odete Carvalho, da APEC, Associação Promotora do Ensino dos Cegos.
O Braille, escrita que permite através do toque facilitar a vida das pessoas cegas ou com baixa visão e a sua integração na sociedade é composta por 64 sinais, gravados em papel relevo, combinados em duas filas verticais e justapostas, à semelhança de um dominó ao alto. A leitura faz-se da esquerda para a direita.
No encontro, que as crianças e as próprias professoras adoraram, os alunos do primeiro ciclo perguntaram como era o dia a dia de um cego, nos seus aspetos mais práticos, estilos de vida, tarefas quotidianas, desde uma simples ida ao supermercado, até atender uma chamada no telemóvel, por exemplo. Perguntas inocentes mas pertinentes que foram respondidas de forma empática e natural.